Como se não bastasse as dificuldades pelas quais passam a
maioria dos artistas, ainda temos que conviver com o desrespeito, a
insensibilidade e a pouca vergonha daqueles que mutilam os artistas e
assassinam suas obras. Tenho tido algumas poucas e boas surpresas por onde
ando. Olinda, por exemplo: certo dia passeando pelo alto da Sé, um sujeito cara
de pau me ofereceu cópias malfeitas dos meus desenhos afirmando ter sido ele o
criador. Gravuras assinadas por impostores que a gente sabe que nunca pegou num
lápis para desenhar.
Tenho encontrado ainda, jornais, cartões postais, cartões de
visita, livros, contra capa de CD’s, além de painéis sendo coloridos com a
tinta da ignorância, sem que eu ao menos seja consultado. Enfim, obras minhas
sem nenhuma referência ao meu respeito. Se alguém duvida, é só conferir com os
próprios olhos o pouco caso dos irracionais camuflados de santos que não
merecem sequer, quaisquer comentários.
Imagem acima extraída da capa do disco
Canção Rural, sem autorização e
excluída a assinatura do autor.
Observe o original abaixo.
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